quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Aprende,,,

"Depois de algum tempo você aprende a diferença,
a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se.
E que companhia nem sempre significa segurança.
Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante,
com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
Aprende a construir todas as suas estradas no hoje,
porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,
e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que, não importa o quanto você se importe,
algumas pessoas simplesmente não se importam…
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa,
ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la…
E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida,
mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam…
Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa,
ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa…
por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas;
pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós,
mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros,
mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser,
e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo…
mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.
Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão…
e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade,
pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação,
sempre existem, pelo menos, dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer,
enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai
é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve
e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens…
Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva,
mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame
não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode,
pois existem pessoas que nos amam,
mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém…
Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga,
você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido,
o mundo não pára para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma,
em vez de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar…
que realmente é forte,
e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem
que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar."


(Willian Shakespeare)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

É mais que isso...


"Eu não vou gostar de você porque sua cara é bonita
O amor é mais que isso
O amor talvez seja uma música que eu gostei e botei numa fita
Eu não vou gostar de você porque você acredita
O amor é mais que isso
O amor talvez seja uma coisa que até nem sei se precisa ser dita

Deixa de tolice, veja que eu estou aqui agora
inteiro, intenso, eterno, pronto pro momento e você cobra
Deixa de bobagem, é claro, certo e belo como eu quero
O corpo, a alma, a calma, o sonho, o gozo, a dor ..."


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Por que você ama quem você ama?

"Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não-fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece a razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não tem a maior vocação para príncipe encantado, e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita de boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara? Não pergunte para mim.
Você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem o seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar (ou quase). Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém. Com um currículo desse, criatura, por que diabo está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos tem às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!


Mas ninguém consegue ser do jeito do amor da sua vida!"

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Ah, Alfredo!

Ah os amores, os tesouros, são eles que não estão me deixando bem. Amo-os, mas aquelas perguntas corriqueiras dessa semana , que afirmam mais do que tudo, do tipo estou-certo-não-é?, me sufocam. Pelo fato de conviverem dia e noite com você, eles têm a desculpa de que eu-te-conheço, e você perde seu tempo de respiração. Você precisa aliviar, mas elas te abafam. Não porque queiram, mas porque o amor às vezes abafa. Você sabe, não é Alfredo? Não culpo-os pelo que estão fazendo a mim. Mas preciso respirar. Nunca pensei, e nem concordei com as palavras preciso-de-um-tempo, mas quantas vezes você já cometeu e pronunciou palavras nunca antes ditas pelos teus lábios para sobreviver um pouco? É Alfredo, você sabe o porquê disso tudo. Incomodo-me tanto, porque eu também faço essas mesmas perguntas a mim mesma. Ei, você,..., sim eu, você já sabe? Não. Eu não sei, quer dizer, sei, mas tenho medo. Sim, medo. Repito quantas vezes for: Medo. São tantos, Alfredo, que nem vou cita-los, não quero te dar o peso de um mundo que eu tenho que segurar. Mas, preciso. Vais me ouvir um pouco não é? Ah, tenho medo do outro. Medo de machuca-lo. Imagina quando você não sabe o que fazer, mas sabe que não existe certo ou errado, mas as pessoas insistem em te mostrar o lado que elas acham e conceituam como um ou outro? Eu não sei qual é o M-E-U. São tantos caminhos, tantas visões, mas eu não acho a minha. É como se eu tivesse duas pontes agora, as quais eu necessito passar, mas não; eu escolho sair nadando, procurando o meu lugar. Mas enquanto eu procuro existe uma vida. Vida-é-vida-sempre. Sinto tanto medo de gerar mais uma cicatriz em mim, mas sobretudo nessa vida. Medo de perder e mais medo de se entregar. É tão cômodo aquela situação de estamos-bem-assim, que não queremos mudar. É cômodo Alfredo. E eu te confesso: eu não consigo me mexer nessa comodidade. Dá muita vontade de chorar quando as palavras que você ouve ao longe, de eu-te-amo-e-“larguei”-tudo-por-você, vêm da mesma pessoa que anteriormente tinha te feito chorar com aquela frase você-merece-alguém-melhor-e-que-te-ame. Você sabia que era amor o que ele sentia, mas não podia. Ah Alfredo, existem coisas que não se explicam. E talvez por não serem explicadas, nem entendidas, elas existam.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Cores de vida

O maior sonho daquela doce criatura era que todas as vezes que ela abrisse aquela caixinha de cores marcantes, que ficava na primeira prateleira do seu próprio quarto, e folheasse foto por foto só existissem fotos em cores vibrantes, cheias de vida. Talvez fora por que ela ouvira a conversa de uma velha senhora, que morava a três quarteirões da sua casa, na qual dizia que os momentos tem a cor que nós guardamos. Ai em diante ela se preocupava em dar cores para cada momento ... Eram sempre coloridos, mesmo que em um só tom, e a partir daquele dia fotos sépia e preto e branco se tornavam muito pequenas a ponto de não serem mais abrigadas nela.

"Uma mistura de sentimentos dentro de mim neste momento, mas vou deixar se sobressair apenas os bons, apenas os que trazem a felicidade". (CFA)

terça-feira, 3 de maio de 2011

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Esconde-me em Teu lado aberto.


"No meio da multidão, Esposo meu, olho, ancioso, o teu rosto.Quando ouves "Barrabás" sabes que serás crucificado.No entando, mesmo à distancia, vejo em teus olhos a esperança de poder dar-lhes uma segunda chance. A chance do Novo Testamento. Tu sabes bem, Jesus, que Barrabás, assim como eu é vaso de argila. Está dentre os menores, os piores, os miseráveis . Nos designos de Misericórdia , o Pai, de forma incompreensível , te troca pelo pior dos malfeitores. Misteriosamente , Barrabás recebe a tua entrega total por ele em forma de segunda chance.Ele não sabe o que se passa. Não consegue medir, nem imaginar. Eu, sim. E, em minha miséria, uno-me a ele , Deus da minha vida,eu, o menor , o pior, acolho a Ti, dado em troca de mim. Acolho-te todo, sem nada deixar de acolher e , ao acolher-te, entrego-me todo a Ti. Tu, tomas sobre ti todo o meu pecado e todo o meu ser, dado em troca pelo Teu. Por isso, ainda que eu não abra a boca, perdido na multidão, por causa do mistério escondido nesta troca, grito também "crucifica-O!" "

Via Sacra do Amor Esponsal - Comunidade Católica Shalom

"Beijo a Tua paixão que me liberta das minhas paixões
Beijo a Tua cruz que condena e esmaga o pecado em mim
Beijo Teus cravos, Tuas mãos que apaga o castigo domal
Beijo Tua ferida que curou a ferida do meu coração
Eu Te beijo Senhor e a Tua paixão é o Meu Tudo!
És Meu Tudo Jesus, Amado de minha alma
Oh Belíssimo Esposo!"

quinta-feira, 17 de março de 2011

Raiva é amor!

"Tudo bem se não deu certo
Eu achei que nós chegamos tão perto
Mas agora - com certeza eu enxergo
Que no fim eu amei por nós dois"

Sento-me em um canto. No canto esquerdo de uma sala cheia de sorrisos largos. Sento-me do lado de uma parede de azulejos brancos, infestados de flores amarelas. Sento-me aqui, pois sinto um maior aconchego, afinal não tenho teus braços para me enforcar de amor. Sem poder adormecer nos teus braços como posso sonhar?

Ainda leio aquele bilhete deixado em baixo da porta me dizendo não, não volte nunca mais pra mim.

Mas eu bem sei que aquela letra não fora sua. Conheço bem minha caligrafia, cada mania, cada traço. Definitivamente não fora você quem escreveu este bilhete, que agora encharcado com minhas lágrimas fazem desaparecer cada letra.

Como seria bom de junto com essas letras, minhas lágrimas também pudessem levar suas lembranças de dentro de mim. Ah, quão bom seria que ela na verdade apagasse tudo o que aquele bilhete me causou, te causou. Que ela levasse também nossas pegadas na areia. Como seria bom se ela apagasse você de minha vida. Não tenho raiva de você. Eu tenho raiva é do seu abraço protetor, das suas mãos entrelaçadas no meu cabelo, tenho raiva do seu coração longe do meu. Tenho raiva de você, quando uso aquela roupa, e você não está. Do som do seu carro que deixou as músicas, mas não você. Tenho raiva de você.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Nunca foi amor!

"Se era amor? Não era. Era outra coisa. Restou uma dor profunda, mas poética. Estou cega, ou quase isso: tenho uma visão embaraçada do que aconteceu. É algo que estimula minha autocomiseração. Uma inexistência que machucava, mas ninguém morreu. É um velório sem defunto. Eu era daquele homem, ele era meu, e não era amor, então era o que?
Dizem que as pessoas se apaixonam pela sensação de estar amando, e não pelo amado. É uma possibilidade. Eu estava feliz, eu estava no compasso dos dias e dos fatos. Eu estava plena e estava convicta. Estava tranqüila e estava sem planos. Estava bem sintonizada. E de uma dia para o outro estava sozinha, estava antiga, escrava, pequena. Parece o final de um amor, mas não era amor. Era algo recém-nascido em mim, ainda não batizado. E quando acabou, foi como se todas as janelas tivessem se fechado às três da tarde num dia de sol. Foi como se a praia ficasse vazia. Foi como um programa de televisão que sai do ar e ninguém desliga o aparelho, fica ali o barulho a madrugada inteira, o chiado, a falta de imagem, uma luz incômoda no escuro. Foi como estar isolada num país asiático, onde ninguém fala sua língua, onde ninguém o enxerga. Nunca me senti tão desamparada no meu desconhecimento. Quem pode explicar o que me acontece dentro? Eu tenho que responde às minhas próprias perguntas. Eu tenho que ser serena para me aplacar minha própria demência. E tenho que ser discreta para me receber em confiança. E tenho ser lógica para entender minha própria confusão. Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto.
Se não era amor, Lopes, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não sabe se vai ser antes ou depois de se chocar com o solo. Eu bati a 200Km/h e estou voltando a pé pra casa, avariada.
Eu sei, não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez seja este o ponto. Talvez eu não seja adulta suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, Lopes, de acreditar em contos de fadas, de achar que a gente manda no que sente e que bastaria apertar o botão e as luzes apagariam e eu retornaria minha vida satisfatória, sem seqüelas, sem registro de ocorrência?
Eu nunca amei aquele cara, Lopes. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, era sacanagem. Não era amor, eram dois travessos. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor."

(Martha Medeiros - Divã)

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Aceitar, ou não.


"Você lê e sofre. Você lê e ri. Você lê e engasga.
Você lê e tem arrepios. Você lê, e a sua vida vai
se misturando no que está sendo lido."
(Caio Fernando Abreu)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Saudade de você.

"Um dia aprendi que "saudade é o amor que fica", e sempre fica amor quando vivemos bons momentos, quando conhecemos pessoas maravilhosas, quando passamos por experiências incríveis e por coisas inexplicáveis; porque "só se sente saudade do que foi bom, se chorei de saudade não foi por tristeza, foi pq eu amei" e amo.

"A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa cativar". A gente vai chorar sim, mas vai valer a pena! Seja pela cor do trigo, pelas flores, pelas estrelas, pelo mar, seja pelo que vai fazer você lembrar de quem se sente saudade.

O amor sabe conviver com a saudade, pq ele vive do bem que ela traz. Mas como sentimento mais teimoso que o amor não existe, a todo momento desejamos "matar" as saudades. "Saudade é quando o momento tentar fugir da memória pra acontecer de novo e não consegue". Falar de saudade, me fez lembrar do tempo, porque o tempo não volta. Ele é nosso maior aliado, mas também nosso maior inimigo, por isso é necessário sabermos usá-lo como alguém que sabe que o tem nas mãos é precioso demais pra ser perdido, sendo assim, faz de tudo para não perdê-lo.

É preciso aproveitar o precioso que temos. É preciso fazer de cada pequeno momento do dia um acontecimento precioso. Seja o acontecimento do dia um almoço com amigos, um sorriso de alguém desconhecido, uma ligação que você não esperava ou esperava. Não importa! Importa que o precioso não seja perdido. Isso é preciso!
Fabi, querida, dedico a você pela linda saudade que dói."

Bom, esse texto, novamente e para sempre, foi escrito pela flor da Carina, do blog A arte de viver. Sim eu morro de saudades dessa flor linda que me cativou!
"Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão; poderá morrer de saudades, mas não estará só."

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Emendas nossas de cada dia.

Quando as forças dos ressentimentos acabam, cessam. Quando a raiva não atropela o amor. Quando o orgulho se deixa quebrar, deslizar, se espatifar no chão. O perdão nasce, como uma bela flor, que mesmo ainda amarrotada não perde sua beleza, muito pelo contrário, é por esse fato que ela se sobressai das outras. É uma flor que nasce junto com o Sol. Uma flor, que ao contrário das outras, não se orgulha de estar nascendo junto com o Sol. Oh, é uma flor humilde. E suas doces pétalas, amarrotadas, são o sinal que a mesma é o perdão.

Laços são construídos ao tempo. E já dizia Shakespeare que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. E o que mais encanta em alguns laços, assim como nas rosas, não é o seu ‘tamanho’, ou a sua ‘beleza’. E sim quantas emendas têm. No caso das rosas, amassos. As emendas mostram o quão belo é o laço.

Eis o segredo dos laços, as emendas são belas.

Quão mais belo o laço, tenha certeza, mais forte és. Cada vez que perdemos um pedaço do laço que carregamos nos sentimos mal. É como se nós perdêssemos um pedacinho do chão. Perdemos pedaços dos nossos laços em coisas, peço perdão pela palavra, tão ‘fúteis’. Perdemos por uma palavra, por um erro, por um mal entendido, perdemos até por coisas que nunca aconteceram. É importante parar para pensar, até onde os fatores externos podem mudar sentimentos? Bom essas coisas, talvez, não sejam assim tão fúteis. Elas apenas nos mostram que mais frágil do que a rosa, ou do que qualquer outra coisa no mundo, somos nós. Somos nós quem julgamos os erros que nos fazem perder pedaços, ou melhor, a sociedade. Até que ponto nós nos deixamos perder por erros, que não passam de ERROS? Enfim, cada um constrói a sua própria estrada, cada um sabe o que te tira pedaços e se realmente vale a pena perdê-los, ou não .

Mas quando nós deixamos toda aquela petulância do orgulho se espatifar no chão, surgem linhas. Linhas que servirão para fazer as emendas. Ai é quando se começa a emendar. Cada pedacinho que nós perdemos, aos poucos, nós começamos a costurar de volta nos nossos laços. Há casos, dos donos do laço, onde esses pedaços não são costurados pelo mesmo, mas sim por quem, por um acaso, ou até mesmo ironia do destino, acha-o no chão. O que levaria a uma pessoa a parar tudo, parar sua ‘vida’ durante aqueles minutos para emendar o laço de um suposto desconhecido? Não sei ao certo, mas gosto de acreditar que fora a sua própria experiência em emendar o seu.

Enfim quando se termina de emendar, temos um laço, perdão pela redundância, emendado. Um laço não mais uniforme. Ah, na verdade temos um laço lindo!

E se eu perguntasse a um pequeno menino com cabelos dourados, cor de trigo, no meio do deserto e embaixo das estrelas se para ele “havia algo mais belo que um laço emendado?” Sem dúvidas sua resposta seria mais um hieróglifo, tais como,Ele é a própria tradução do amor”.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Universo das palavras.

“... Palavras apenas, palavras pequenas, palavras ao vento...”

Palavras. Definidas como um conjunto de letras ou sons de uma língua, juntamente com a ideia associada a este conjunto. Apesar de tentarem dar uma definição a 'palavra', a mesma nunca terá um definição exata. Palavras não descrevem palavras.

Palavras para amar, palavras para curar, palavras para ferir, palavras para ajudar, palavras certas, palavras erradas, apenas palavras.
Conjunto de silabas, de letras. Juntar, criar, falar.
Há algo muito maior por traz dessas pequenas letras. Há um infinito de emoções, sensações, arrepios e lágrimas. Há um universo por trás.

Preciso então entrar nesse universo escondido. Decifrar cada letra das palavras que me falas. Elas me levaram a um lugar melhor, em que, mesmo com a dor dessas palavras frias, que bem sei que saíram com dor de dentro de ti, eu me sinta bem, ou melhor, confortável. Quando estiver dentro desse universo verei que elas não são para ferir, não são pra machucar. São palavras de amor. Palavras do coração. Tenho tanta curiosidade de entrar lá, mas não sei se teria coragem. Coragem de ver que aquelas palavras que tanto em mim doeram eram pro meu bem. Afinal é preciso aguentar algumas larvas para então conhecer as borboletas. Quando aquelas palavras foram lidas, a sensação, em mim, era a mesma da gastura das larvas andando em uma frágil rosa. Mas enfim, quando durmo imagino esse universo. Ah que reine a imaginação, pois se a realidade for essa estarei bem.

Ele é repleto de azul, celeste. É como o céu quando se encontra com o verde do jardim. Há um ângulo onde se vê as flores, uma por uma, com duas infinitas cores. Verde, ah quanto verde. É tão lindo ver essa imensidão, por esse ângulo, uniformizada da grama. Bom, mas quando, naquele mesmo ângulo, eu ouço passos, ou melhor, muito mais que passos, são como saltos. Levanto e vejo-te correndo ao meu encontro. Como é belo, nessa imensidão do céu, ver-te chegar. É por estar nesse universo, que ouço de você as mesmas palavras outrora ditas com o mesmo fervor, mas algo diferente, sinto então que aquelas palavras que caíram em mim com tal peso, hoje caem novamente, mas com a alegria do saber que sentir a brisa ao amanhecer é como sentir você.

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