
terça-feira, 3 de maio de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Esconde-me em Teu lado aberto.
Via Sacra do Amor Esponsal - Comunidade Católica Shalom"Beijo a Tua paixão que me liberta das minhas paixõesBeijo a Tua cruz que condena e esmaga o pecado em mimBeijo Teus cravos, Tuas mãos que apaga o castigo domalBeijo Tua ferida que curou a ferida do meu coraçãoEu Te beijo Senhor e a Tua paixão é o Meu Tudo!És Meu Tudo Jesus, Amado de minha alma
Oh Belíssimo Esposo!"
quinta-feira, 17 de março de 2011
Raiva é amor!
"Tudo bem se não deu certo
Eu achei que nós chegamos tão perto
Mas agora - com certeza eu enxergo
Que no fim eu amei por nós dois"
Sento-me em um canto. No canto esquerdo de uma sala cheia de sorrisos largos. Sento-me do lado de uma parede de azulejos brancos, infestados de flores amarelas. Sento-me aqui, pois sinto um maior aconchego, afinal não tenho teus braços para me enforcar de amor. Sem poder adormecer nos teus braços como posso sonhar?
Ainda leio aquele bilhete deixado em baixo da porta me dizendo não, não volte nunca mais pra mim.
Mas eu bem sei que aquela letra não fora sua. Conheço bem minha caligrafia, cada mania, cada traço. Definitivamente não fora você quem escreveu este bilhete, que agora encharcado com minhas lágrimas fazem desaparecer cada letra.
Como seria bom de junto com essas letras, minhas lágrimas também pudessem levar suas lembranças de dentro de mim. Ah, quão bom seria que ela na verdade apagasse tudo o que aquele bilhete me causou, te causou. Que ela levasse também nossas pegadas na areia. Como seria bom se ela apagasse você de minha vida. Não tenho raiva de você. Eu tenho raiva é do seu abraço protetor, das suas mãos entrelaçadas no meu cabelo, tenho raiva do seu coração longe do meu. Tenho raiva de você, quando uso aquela roupa, e você não está. Do som do seu carro que deixou as músicas, mas não você. Tenho raiva de você.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Nunca foi amor!
"Se era amor? Não era. Era outra coisa. Restou uma dor profunda, mas poética. Estou cega, ou quase isso: tenho uma visão embaraçada do que aconteceu. É algo que estimula minha autocomiseração. Uma inexistência que machucava, mas ninguém morreu. É um velório sem defunto. Eu era daquele homem, ele era meu, e não era amor, então era o que?
Dizem que as pessoas se apaixonam pela sensação de estar amando, e não pelo amado. É uma possibilidade. Eu estava feliz, eu estava no compasso dos dias e dos fatos. Eu estava plena e estava convicta. Estava tranqüila e estava sem planos. Estava bem sintonizada. E de uma dia para o outro estava sozinha, estava antiga, escrava, pequena. Parece o final de um amor, mas não era amor. Era algo recém-nascido em mim, ainda não batizado. E quando acabou, foi como se todas as janelas tivessem se fechado às três da tarde num dia de sol. Foi como se a praia ficasse vazia. Foi como um programa de televisão que sai do ar e ninguém desliga o aparelho, fica ali o barulho a madrugada inteira, o chiado, a falta de imagem, uma luz incômoda no escuro. Foi como estar isolada num país asiático, onde ninguém fala sua língua, onde ninguém o enxerga. Nunca me senti tão desamparada no meu desconhecimento. Quem pode explicar o que me acontece dentro? Eu tenho que responde às minhas próprias perguntas. Eu tenho que ser serena para me aplacar minha própria demência. E tenho que ser discreta para me receber em confiança. E tenho ser lógica para entender minha própria confusão. Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto.
Se não era amor, Lopes, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não sabe se vai ser antes ou depois de se chocar com o solo. Eu bati a 200Km/h e estou voltando a pé pra casa, avariada.
Eu sei, não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez seja este o ponto. Talvez eu não seja adulta suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, Lopes, de acreditar em contos de fadas, de achar que a gente manda no que sente e que bastaria apertar o botão e as luzes apagariam e eu retornaria minha vida satisfatória, sem seqüelas, sem registro de ocorrência?
Eu nunca amei aquele cara, Lopes. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, era sacanagem. Não era amor, eram dois travessos. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor."
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Aceitar, ou não.
"Você lê e sofre. Você lê e ri. Você lê e engasga.Você lê e tem arrepios. Você lê, e a sua vida vaise misturando no que está sendo lido."(Caio Fernando Abreu)
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Saudade de você.
"A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa cativar". A gente vai chorar sim, mas vai valer a pena! Seja pela cor do trigo, pelas flores, pelas estrelas, pelo mar, seja pelo que vai fazer você lembrar de quem se sente saudade.
O amor sabe conviver com a saudade, pq ele vive do bem que ela traz. Mas como sentimento mais teimoso que o amor não existe, a todo momento desejamos "matar" as saudades. "Saudade é quando o momento tentar fugir da memória pra acontecer de novo e não consegue". Falar de saudade, me fez lembrar do tempo, porque o tempo não volta. Ele é nosso maior aliado, mas também nosso maior inimigo, por isso é necessário sabermos usá-lo como alguém que sabe que o tem nas mãos é precioso demais pra ser perdido, sendo assim, faz de tudo para não perdê-lo.
É preciso aproveitar o precioso que temos. É preciso fazer de cada pequeno momento do dia um acontecimento precioso. Seja o acontecimento do dia um almoço com amigos, um sorriso de alguém desconhecido, uma ligação que você não esperava ou esperava. Não importa! Importa que o precioso não seja perdido. Isso é preciso!
Fabi, querida, dedico a você pela linda saudade que dói."
Bom, esse texto, novamente e para sempre, foi escrito pela flor da Carina, do blog A arte de viver. Sim eu morro de saudades dessa flor linda que me cativou!
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Emendas nossas de cada dia.
Laços são construídos ao tempo. E já dizia Shakespeare que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. E o que mais encanta em alguns laços, assim como nas rosas, não é o seu ‘tamanho’, ou a sua ‘beleza’. E sim quantas emendas têm. No caso das rosas, amassos. As emendas mostram o quão belo é o laço.
Eis o segredo dos laços, as emendas são belas.
Quão mais belo o laço, tenha certeza, mais forte és. Cada vez que perdemos um pedaço do laço que carregamos nos sentimos mal. É como se nós perdêssemos um pedacinho do chão. Perdemos pedaços dos nossos laços em coisas, peço perdão pela palavra, tão ‘fúteis’. Perdemos por uma palavra, por um erro, por um mal entendido, perdemos até por coisas que nunca aconteceram. É importante parar para pensar, até onde os fatores externos podem mudar sentimentos? Bom essas coisas, talvez, não sejam assim tão fúteis. Elas apenas nos mostram que mais frágil do que a rosa, ou do que qualquer outra coisa no mundo, somos nós. Somos nós quem julgamos os erros que nos fazem perder pedaços, ou melhor, a sociedade. Até que ponto nós nos deixamos perder por erros, que não passam de ERROS? Enfim, cada um constrói a sua própria estrada, cada um sabe o que te tira pedaços e se realmente vale a pena perdê-los, ou não .
Mas quando nós deixamos toda aquela petulância do orgulho se espatifar no chão, surgem linhas. Linhas que servirão para fazer as emendas. Ai é quando se começa a emendar. Cada pedacinho que nós perdemos, aos poucos, nós começamos a costurar de volta nos nossos laços. Há casos, dos donos do laço, onde esses pedaços não são costurados pelo mesmo, mas sim por quem, por um acaso, ou até mesmo ironia do destino, acha-o no chão. O que levaria a uma pessoa a parar tudo, parar sua ‘vida’ durante aqueles minutos para emendar o laço de um suposto desconhecido? Não sei ao certo, mas gosto de acreditar que fora a sua própria experiência em emendar o seu.
Enfim quando se termina de emendar, temos um laço, perdão pela redundância, emendado. Um laço não mais uniforme. Ah, na verdade temos um laço lindo!
E se eu perguntasse a um pequeno menino com cabelos dourados, cor de trigo, no meio do deserto e embaixo das estrelas se para ele “havia algo mais belo que um laço emendado?” Sem dúvidas sua resposta seria mais um hieróglifo, tais como, “Ele é a própria tradução do amor”.
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